quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Perfil dos Estudantes

Contamos com uma clientela de alunos muito diversificada, com faixa etária de 13 aos 50 anos (aproximadamente), 747 alunos distribuídos do 1º ao 3º ano, sendo a maioria composta por alunos oriundos não só da sede, como também da zona rural, vem de famílias de baixo poder aquisitivo, que participam muito pouco ou quase não participam da vida escolar dos seus filhos, deixando de existir com isto a parceria entre escola e família, e na maioria das vezes, a escola assume a responsabilidade sozinha.Percebe-se que muitos alunos não têm um projeto de vida e também não vêem a educação como uma porta para a minimização das desigualdades sociais. Muitos alunos envolvem-se em atividades trabalhistas no decorrer do percurso escolar, para auxiliar na manutenção das famílias, o que acarreta a desistência, principalmente no noturno. Um fato agravante para o alunado é a inexistência de um curso profissionalizante, ou seja, o aluno conclui o Ensino Médio e não possui um diploma e/ou profissão específica e diante das circunstâncias sociais, poucos ingressam em universidades, seja através do vestibular ou Enem, além disso, nosso município não oferece atividade sociocultural, esportiva, fazendo com que os jovens fiquem totalmente ociosos e migrem para outros municípios e estados em busca de melhores condições de vida.
Em relação à aprendizagem, os alunos apresentam deficiência em leitura e escrita, sendo com mais ênfase no noturno, já que os mesmos são egressos da Educação de Jovens e Adultos e ingressam no Ensino Regular do Ensino Médio, o que gera alto índice de evasão, reprovação e aumento do número de dependências (Progressão Parcial). Este ano, estamos articulando reuniões com a Escola Municipal São Sebastião, visando adequar o nosso currículo do noturno às reais necessidades de aprendizagem dos alunos. As queixas dos alunos e professores são inúmeras, os alunos do noturno, em sua maioria, não estão acompanhando os livros didáticos que receberam; outros alunos que estão em idade-série reclamam que os professores não avançam nos conteúdos e assim fica instaurado um conflito permanente entre direção, professores e alunos.
Temos tentado buscar através de projetos já existentes na escola como “Projeto Leitura de Mundo”, “Educação através da Arte”, “Monitoria” entre outros, resgatar o papel social da escola, para que possamos ter uma educação inclusiva, proporcionando ao discente conhecimentos necessários para atuar criticamente na sociedade.

2 comentários:

  1. Não acho correto crianças de 13 ingressarem no ensino médio, é totalmente absurdo e precoce, é conhecimento d+, experiências, responsabilidades para pessoas q ainda não possuem estímulos de vida, de educação; ainda são muitos imaturos, com isso não conseguem perceber o papel daquele ensino em q lhe é proporcionado para um próspero momento de uma prova seletiva e tal. Como é que jovens de 13 a 16 anos vão cair na real de seu futuro, saber q o ensino médio acabou e chegou a hora de partir p uma faculdade, para um plano de vida maior, isso não existe. O ensino médio é a hora dos jovens de desenvolverem intelectualmente, saber a importância das leituras, de política, de vida sustentável mas a sua idade não lhe proporciona isso, e a escola naturalmente não passa essa maturidade para seus alunos, pois apesar de sofrer influencias a maturidade é algo totalmente pessoal.
    Essa é minha concepção por experiência própria, gostaria de ouvir mais opiniões sobre.
    Fico feliz em fazer dessa história tão bonita do nosso colégio.Que ele possa formar cada vez mais pessoas preocupadas com o social e possuidoras de ideias e sonhos. vlw.

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  2. E aí gente ninguém vai comentar, me chamar de idota, egoista e tal... rsrsrs

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