Nossa História

O Colégio Estadual João Queiroz foi fundado em 1977 para atender inicialmente a uma clientela de 1ª à 4ª série, do Ensino Fundamental, em 1982 passou a atender da 5ª à 8ª série e em 2002, por uma questão de necessidade, foi implantado o ensino médio. Com o objetivo de proporcionar aos estudantes a aquisição dos conhecimentos básicos que constituem o patrimônio histórico, científico e cultural da humanidade; o pleno desenvolvimento de suas capacidades físicas, intelectuais e relacionais; bem como a inserção dos mesmos à sociedade, com competências que lhes permitam atender às demandas contemporâneas por novas aprendizagens e atualização permanente. Inicialmente, na escola era oferecido o Ensino Fundamental, ampliando progressivamente sua capacidade de atendimento, a escola possibilitou, em 2002, a inclusão do Ensino Médio para que seus alunos pudessem dar continuidade a sua escolarização através do Colégio Estadual João Queiroz, na expectativa de que o Ensino Médio pudesse se realizar com base nos mesmos pressupostos que orientam a ação pedagógica da escola nos segmentos anteriores.Com a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), e legislação complementar aprovada pelo MEC através do Conselho Nacional da Educação, determinou-se que o Ensino Médio deveria ser considerado como parte integrante da Educação Básica.Considerando esses dois aspectos, a escola se viu diante do desafio de oferecer mais este segmento de ensino, para responder ao papel que lhe cabe como instituição social promotora de uma educação básica completa. Assim, planejou-se a implementação do Ensino Médio a partir do ano de 2002, de forma progressiva e continuada. Gradativamente, as turmas de ensino fundamental foram concluindo o ciclo e a escola não abriu mais vagas para este nível, oferecendo apenas o Ensino Médio.

Dados Gerais

Colégio Estadual João Queiroz
Travessa Josefa Simplícia de Oliveira, s/n
Fonefax: (74) 36352120
44840-000Tapiramutá - Bahia
E-mail: colegiojoaoqueiroz@hotmail.com; cejq2010@gmail.com; joaoqueiroz77@gmail.com
Cadastro da Escola/SEC - BA: 1123043
Cadastro no MEC/Inep: 29088240
Autorização de funcionamento: 487/1977, D.O. 01/02/1977. Ensino Médio Portaria 907/2002, D.O. 31/31/2002
Classificação IDEB: 3,3 (média da Bahia, já que não participamos da Prova Brasil)
Modalidades de ensino: Ensino Médio;Tempo Formativo - Eixo VI; Intermediação Tecnológica
Quantitativo de alunos: 747

Estrutura Organizacional

Quadro Gestor: 

Josiane Bispo da Cruz Lima, diretora, graduada em Letras Vernáculas pela Uneb, Campus IV, Pós-Graduada em Planejamento e Técnicas de Ensino e em Estudos Literários, Pós-graduanda em Gestão Escolar.

Ana Paula Souza Veloso, vice-diretora, turno noturno, graduada em Letras Vernáculas pela Uneb, Campus IV, Pós-Graduada em Planejamento e Técnicas de Ensino e em Estudos Literários, Pós-graduanda em Gestão Escolar.  

Luciana Sena Lima, vice-diretora, turno vespertino, graduada em Letras Vernáculas pela Uneb, Campus IV, Pós-Graduada Metodologia do Esnino de Língua Portuguesa, Pós-graduanda em Gestão Escolar. 

Secretária Escolar: Luzivan Conceição Silva.

Coordenadora Pedagógica: Fabiana Guimarães Vasconcelos. 

Quadro de Professores:
Ana Paula Souza Veloso
Anderson Mendes Sampaio
André da Silva Ferraz
Alyne Karen Modesto de Aquino
Argileu Bispo 
Audione Oliveira Santos
Edna Barros de Araújo
Elenildes Oliveira Costa
Elidete Santos Silva
Elizângela Rosa Alencar
Izabel Cristina Fonseca Alencar
Jociane Machado
José Nilton de Oliveira
Josiane Bispo da Cruz Lima
Josiel Bispo da Cruz Lima
Jozeni Silva dos Santos
Juliana Gabriela dos Santos Leal
Luciana Sena Lima
Luiz Claudio Souza Italiano
Luiza de Cáscia Evangelista de Brito Barros
Maikon Wesley Evangelista de Brito Barros
Márcia Bastos
Marcos Silva Barros
Maria José Oliveira Araujo
Marcelo Oliveira Ferreira
Nádia Barros Araújo
Nádia Santos Queiroz
Norberta Torres Queiroz
Paulo Leal Lima Araujo
Renata Pires Brito
Sheila Manoela Costa Nascimento
Thiane Paula Modesto de Aquino
Toniany Mendes Barreto
Uiara Silva Santos

Quadro de funcionários:
Carmélia Mendes Teles
Ildonete Alves Queiroz
José da Silva Alves
Lindinalva Marques de Almeida
Luzivam Conceição Silva
Maikon Wesley Brito Barros
Taiane Conceição Silva Santos
Soeli Souza Neponuceno
Vanusa Moura da Silva
Thiane Paula Modesto de Aquino
Girlene Porto
Geldeane Sales
Valdete Alves Silva
Maria Luisa Rodrigues 
Adelice Bispo dos Santos
Lucia Assis Granjeiro
Gilton Rui Alves Freitas
Marinalva Conceição Silva
Aguinaldo Barboza de Souza
Rosiane Mendes
Ricardo dos Santos
Margarete Araújo

Estrutura Física

Falando-se de estrutura física, esta Unidade não oferece muitas condições para o funcionamento do ensino Médio, o que tem nos causado alguns transtornos para o desenvolvimento de algumas atividades, justamente por insuficiência de espaço. O espaço existente não corresponde às necessidades, pois, como já citado, foi construído a priori para atender alunos de 1ª à 4ª série, não existe atualmente um auditório, uma biblioteca, um espaço para aulas de educação Física, laboratórios de física e biologia, dificultando muito a realização e aprimoramento de alguns trabalhos.Possuímos 08(oito) salas de aula, 01 (uma) secretaria, 01 (uma) sala de leitura improvisada, 01 (uma) cantina muito pequena, 02 (dois) banheiros para alunos em bom estado, 01(um) banheiro para uso dos professores e funcionários em bom estado, 1(um) laboratório de informática, para este há necessidade de um funcionário para suprir a necessidade da escola. 

Perfil dos Estudantes

Contamos com uma clientela de alunos muito diversificada, com faixa etária de 13 aos 50 anos (aproximadamente), 747 alunos distribuídos do 1º ao 3º ano, sendo a maioria composta por alunos oriundos não só da sede, como também da zona rural, vem de famílias de baixo poder aquisitivo, que participam muito pouco ou quase não participam da vida escolar dos seus filhos, deixando de existir com isto a parceria entre escola e família, e na maioria das vezes, a escola assume a responsabilidade sozinha.Percebe-se que muitos alunos não têm um projeto de vida e também não vêem a educação como uma porta para a minimização das desigualdades sociais. Muitos alunos envolvem-se em atividades trabalhistas no decorrer do percurso escolar, para auxiliar na manutenção das famílias, o que acarreta a desistência, principalmente no noturno. Um fato agravante para o alunado é a inexistência de um curso profissionalizante, ou seja, o aluno conclui o Ensino Médio e não possui um diploma e/ou profissão específica e diante das circunstâncias sociais, poucos ingressam em universidades, seja através do vestibular ou Enem, além disso, nosso município não oferece atividade sociocultural, esportiva, fazendo com que os jovens fiquem totalmente ociosos e migrem para outros municípios e estados em busca de melhores condições de vida.
Em relação à aprendizagem, os alunos apresentam deficiência em leitura e escrita, sendo com mais ênfase no noturno, já que os mesmos são egressos da Educação de Jovens e Adultos e ingressam no Ensino Regular do Ensino Médio, o que gera alto índice de evasão, reprovação e aumento do número de dependências (Progressão Parcial). Este ano, estamos articulando reuniões com a Escola Municipal São Sebastião, visando adequar o nosso currículo do noturno às reais necessidades de aprendizagem dos alunos. As queixas dos alunos e professores são inúmeras, os alunos do noturno, em sua maioria, não estão acompanhando os livros didáticos que receberam; outros alunos que estão em idade-série reclamam que os professores não avançam nos conteúdos e assim fica instaurado um conflito permanente entre direção, professores e alunos.
Temos tentado buscar através de projetos já existentes na escola como “Projeto Leitura de Mundo”, “Educação através da Arte”, “Monitoria” entre outros, resgatar o papel social da escola, para que possamos ter uma educação inclusiva, proporcionando ao discente conhecimentos necessários para atuar criticamente na sociedade.

Perfil da Comunidade

Os dados do Censo Demográfico informam que a população do município de Tapiramutá é de 17.245 habitantes; o último recenseamento indica que, exatamente, 12.576 pessoas habitam a Zona Urbana e 4.678 pessoas habitam a Zona Rural, numa área de 663,870 km².

Tem como base de sua economia a agricultura e a agropecuária, tem nas comunidades mais carentes, a prática da agricultura de subsistência, não empregando nenhuma técnica moderna de produção, usando o extrativismo dos recursos naturais como complementação da sua renda para sobrevivência. É o 9º maior produtor de café, além de possuir expressiva produção de banana e mandioca. Na economia tapiramutense, merece destaque também a criação de bovinos e ovinos.

Em relação ao trabalho, a maioria dos trabalhadores está na agricultura como assalariados e não chega a ganhar o salário mínimo. Temos trabalhadores sazonais na própria região (fazendas de café, feijão) e outros, pequenos proprietários, comerciantes locais, funcionários públicos.

Uma das maiores rendas do município fica a cargo da prefeitura municipal, ou seja, é através da prefeitura que os assalariados fazem circular o dinheiro no comércio quando não é período de colheita.

Um fenômeno marcante da realidade da região é a migração: migração da roça para a pequena cidade, migração para as grandes capitais como São Paulo, ou áreas de expansão agrícola, além da migração sazonal que já foi mencionada. O que afeta profundamente os índices de evasão escolar, pois no período de colheita, os alunos, principalmente do noturno, deixam a escola para buscar o seu próprio sustento e de suas famílias.